quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Santa Julia.



Noite, chuva, terra molhada.
Caminha só, atravessa a noite.
Em silêncio, brilhando no escuro, em meio à densa mata negra.
Trovões e relâmpagos revelam sua face efêmera. Sua imagem acende e apaga. nua e crua.
Sua carne molhada segue em silêncio.
A tempestade, esta fúria indomável eriça, arranca árvores centenárias.
O vento sopra gelado ditando o ritmo da melodia de folhas e galhos.
Noite, escura, negra e branca, segue solteira.
Choro de criança.

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