sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Rosa Esperanza.



Em meio a uma multidão galopante.
Que nem sequer olha para os lados e segue adiante.
Vejo uma rosa.
Ela é suave, delicada.
Seus espinhos são macios e minha força bruta ao menor deslize pode machucá-la.
Ergueu-se no concreto, esqueceu os problemas, passou reto.
É um farol na imensidão cinza.
Um refúgio neste mundo sujo.
É uma rosa flamejante que desperta desejo.
No homem crente, no descrente, no ignorante.
Que derruba obstáculos e segue adiante.

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