quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Morte.

Como é difícil colocar no papel duvidas e angustias de uma alma desalmada.
O sol brilha cinza.
As noites sem cor e sem cheiro invadem o peito meu.
Durmo.
Quanta mentira.
O que sinto não se transforma em palavra.
Entre o querer e o ter.
Há uma lacuna invisível.
CHAMADA SABER.
E mesmo no querer.
Há um sem numero de questões.
Irresolvidas que não permitem o alcance do saber.
Qual o certo?
O justo necessário patético.
Onde esta o que desejo.
Onde estou se não vejo.
Poderia dizer é isto é esta.
Mas não é possível.
Em verdade não há nada escrito.
Entre o mar e a ilha.
Uma floresta.
Nuvens azuis violeta, cinzas.
Céu azul.
Depois nada.
Uma lágrima escorre no vidro.
Transparente em sal.
No AUTDOR.
O beijo na noiva.
Feliz natal.
Reflexos envidraçados.
Minha face viaja.
Encontra nada.
Vejo ruas infinitas.
Com montanhas no fundo.
Transito, fumantes.
Pássaros voam.
As nuvens se movem.
É azul, é cinza.
O que será de mim?
O coração respira.
O corpo retorna.
Mas a grande questão.
Continua sem resposta.

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