sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Festa das Flores.

Na vila próxima a montanha havia um garoto que vivia só. Saia pelos montes e vales com a intenção de colher uma flor que desce sentido a sua vida.
O terreno rude, pedregoso e truculento dificultava a floração e as flores eram tão poucas as que conseguiam mostrar-se que ao menor sinal de amadurecimento havia sempre três ou mais colhedores a sua volta disputando-a.
Os dias se passavam e os estudos e a procura da rosa me possibilitou conhecer outro ambiente.
Neste local fui surpreendido pela quantidade e beleza das rosas. Eram tão belas, cheirosas e vibrantes que às vezes desconfiava de meus olhos.
Enquanto passo os dias no jardim, acariciando-as, embebido no néctar, aspirando o pólen, tocando as pétalas, os espinhos, tento distinguir entre as varias flores qual delas esta aberta para mim.

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