quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Agosto sem sal ou açucar.

Atrasei-me.
Liguei para o terminal e o ônibus já estava na plataforma. Perdi o horário.
Meu pai chegou.
Viera junto com o tio.
Abriram a porta malas do automóvel.
Retiramos, eu e meu pai a mesa do quarto pela janela.
Trouxe a carne de uma vaca magra que havia caído na vala.
Deveria estar doente e fora mal sangrada.
Depois de cozida ainda cheirava mal.
Amassei cinco folhas e coloquei sobre as partes ensangüentadas.
Meu pai perguntou se não tinham vindo desligar a energia.
Vira o carro da companhia na outra rua.
Meu pai arriou as carnes e partiu com outro homem para resolver assuntos em Itapema.
Desligaram a energia.
Entregaram-me a notificação e partiram.
Meu pai, minha irmã e minha mãe chegaram.
Sai para pegar o ônibus.
Cheguei à universidade.
Antes no trajeto viera conversando levemente alegre com uma colega.
A caminho da sala soube que a professora dera uma saída para resolver assuntos do grupo de pesquisa.
A sala estava vazia.
Ou melhor, havia duas pessoas que não faziam parte da minha turma.
Cortei e joguei um papel craft no chão sob uma base de madeira.
Enquanto jogava as tintas e trabalhava com os pinceis largos de pintor de parede ouvia algumas senhoras que haviam chegado a pouco dizerem que não gostavam de trabalhos “avacalhados”, sem eira nem beira e diziam que preferiam a cópia ou os detalhamentos.
Eu ria-se sozinho e trabalhava.
É verdade estava uma porcaria, mas continuei, com gestos agressivos rodando entorno do trabalho.
A professora chegou.
Sentamos, ouvimos baboseira...
Estiquei meus trabalhos no chão.
Coisas que havia feito no semestre anterior e nas férias.
Gostaram, aparentemente, e como sempre acharam “legalzinho”, bonitinho, pesquisa tal artista...
Estiquei no chão outra serie de 22 imagens.
Partira de imagens recentes, publicadas em jornais, revistas que se referiam à barbárie humana.
Eram imagens que me impactavam.
As mesmas senhoras se aproximaram curiosas perguntando como eu conseguira aquela “cor”? E aquele “efeito”?
Sai da sala.
Estava no armário, debaixo das escadas guardando os materiais.
Á vi a descendo as escadas.
Ela também.
Veio até mim.
Estava agachado organizando os trabalhos.
Agachou-se também e falou sobre os textos que eu havia lhe enviado.
Propôs uma conversa.
Levantamos-nos.
Fechei o armário.
Havia tinta têmpera n armário, cheirava a ovo podre.
A caminho da rua falei sobre isso a ela, movendo e mostrando as palmas das mãos.
Ofereceu-me uma maça.
Olhei, estava quase no caroço.
Fiquei com vergonha de abocanhá-la inteira. Enraivecido e sem sangue para gestos leves de agradecimento, pronunciei uma palavra qualquer em tom baixo para que não ouvisse e mudasse de assunto.
Estávamos indo a biblioteca, mas quando me disse que a sala do nosso centro ainda não estava aberta, resolvi voltar.
Voltamos.
Sentamos em bancos separados, tendo uma mesa redonda entre nós.
Perguntou sobre o que havia escrito, disse que havia gostado muito.
Senti verdade em suas palavras.
Perguntou muito sobre o conto que havia feito a meu falecido amigo Adriano.
Percebi que suas expectativas em relação a nosso dialogo fosse outra, mas como havia me dito dias atrás que estava namorando, não quis tomar outra direção e me fechei no que havia escrito.
A cada palavra minha ou frase mais enfática ela deixava nas entrelinhas com gestos e palavras leves essa 2º intenção.
Da sua parte a principio.
De qualquer modo o frio e raiva estavam me matando e como não conseguia controlar meu sangue, segui.
Eu tremia, passava a mão pela coxa tentando me aquecer.
Ela percebeu lógico.
Viu minhas mãos amareladas, minhas unhas grandes e as rebentações nas mãos. Havia desentupido um esgoto em casa com cabos de aço e havia estourado as mãos.
Engraçado.
Ela não sentiu nem dó, nem repulsa, ao ver minhas mãos tomou consciência da minha situação e como havia dito que grande parte da minha “inspiração” eram os problemas que enfrentava em casa, ela percebeu que eu não mentia.
Tinha que sair.
Levantei-me, peguei a mochila.
Se me amava aquele não era o momento.
Embarquei no ônibus.
Conversei com um amigo sobre as técnicas de impressão na gravura, principalmente sobre os trabalhos em metal.
Desci, cheguei a pé ao terminal Rita Maria.
Agendei meu lugar no ônibus e esperei.
As 20h15min o ônibus linha Florianópolis até não sei onde partiu.
Estava na poltrona 11.
Duas velhas chatas sentadas a minha frente conversavam sem parar.
Diziam mesquinharias vagabundas, coisas que não cabem em qualquer tempo.
Cheguei.
Desci.
Dei boa noite ao motorista.
Agradeci ao cobrador.
Destravei o cadeado.
Pedalei rápido.
Estava próximo, cansado.
Ao ver o carro de meu cunhado no portão me irritei instintivamente.
Em memória de discussões não discutidas no domingo anterior.
Entrei.
Joguei a bicicleta num monte junto as outras.
Chutei uma bacia com roupa e água.
Estava atento a minha raiva.
Entrei casa adentro.
Eles estavam lá atrás.
Joguei minha mochila, a chave do cadeado e as pinturas que trazia numa pasta; tudo no chão contra o armário do meu quarto.
Virei às costas.
Desci o degrau.
Fui para junto deles.
Irritado.
Não falei nada.
Peguei um copo, abria torneira e tomei muita água.
Muita água.
Todos perceberam meu humor alterado.
Minha mãe disse que o concurso ao qual havia sido aprovado corria rumores de que seria cancelado.
Olhei e vi meus trabalhos todos jogados.
Um pouco espalhado no chão da garagem.
Outra parte sobre a carroça, próximo a bombona de lixo.
Raiva.
Calado.
Falavam.
Tentavam provocar meu riso.
Mas...
Comprou uma pia também.
Para que?
Se já havia duas
Estava sentado sob o fogão a lenha e pouco me movia.
Perguntei ao pai sobre a energia.
Ele saiu desconversando.
Não havia resolvido o problema.
Tinha feito um “gato”.
Ao sair meu cunhado me falou.
-          Não esquenta não. Deus fecha uma porta e abre duas.
As mãos se tocaram.
Estava de cabeça baixa.
Não vi.
Minha irmã me beijou.
Se foram.
Liguei a TV.
Botafogo x São Paulo.
Maracanã.
Estádio reformado e gramado ruim.
Num lance entre Luciano Augusto e Reasco.
Perna quebrada.
Pareceu-me lance duro e não má fé.
Que dó.
E repetiram varias vezes.
A cena.
Reasco foi para o hospital.
Luciano Augusto foi substituído.
Jogo nervoso.
Confusão no vestiário.
Brigas, armas, detenção do lado de fora.
2º tempo.
São Paulo melhor.
André Lima centroavante 9.
Rezava de olhos fechados, mãos estendidas.
A graça não veio.
Gol do Pirulito.
São Paulo 1 x 0.
Túlio chuta a cabeça de Leandro.
Expulsão.
Cartão vermelho.
E o jogo segue.
Leandro avança pela direita.
Mede o passo.
Pé de apoio.
Chute.
Gol.
São Paulo 2 x 0.
Fim de jogo.
Fui dormir.
Suado e mal cheiroso.
Dormi mal.
Não me lembrava de ter passado por isso.
E era a 2º vez na semana.
A mente acorda falando.
É horrível.
Rolei.
Escondi-me debaixo do cobertor.
Levantei lá pelas 9.
Só porque me chamaram.
Comi pão caseiro com mousse e tomei café com leite.
Ouvi minha irmã chorando.
Levantei novamente.
Retirei eu e meu irmão a pia.
Velha.
Estava podre atrás.
Ratos corriam.
Fezes granuladas e miúdas.
Escrevi.
Escrevi.
Escrevi.
Minha irmã veio ao quarto.
Colocou um livro próximo ao travesseiro.
Não olhei.
Escrevi.
Olhei as horas.
Tive de parar.
Olhei o livro.
O Mais Importante é o Amor.
Concordo.
Tomei um banho gelado.
A cabeça doeu.
Meu coração parou.
Pulando, tremendo.
Enxuguei-me.
Vesti-me.
Havia almoçado arroz e feijão antes.
Ando rápido se não perco o ônibus.
Pedalei falei com um amigo.
Perdi o ônibus.
Escrevi.
Estive na sala de computação.
Agrupei algumas imagens pornográficas.
E salvei na pasta.
No J.
Respondi emails.
Saí.
Cheguei atrasado.
Eram três horas.
Tinha que apresentar um projeto.
Falaram-me.
Não tinha.
Não apresentei.
Fomos liberados antes do previsto.
Que barrigada.
Assisti a uma palestra.
Ás quatro horas.
Arte Educação Licenciatura.
Gaúcha NÉ.
Pesquisadora desenho animado.
A vaca e o frango, o mundo de Dexster.
Bob Esponja, crianças.
Sai as 05h10min.
Aula sala oficina de gravura.
Conversa imagem texto.
Antes disso.
Enquanto esperava a porta do auditório.
Ser aberta.
Á vi no primeiro andar olhando para baixo.
Estava triste.
Acenei.
Desceu foi ao banheiro.
Saiu, correu, subiu.
Senti-me culpado.
Doeu.
Depois.
Estava observando o cartaz.
A linda garota do curso de moda.
A flor dos meus sonhos.
Espionava-me com lasciva.
Vi de esguelha.
Senti-me bem.
Assisti à palestra.
Voltando ao presente.
Na sala de gravura.
Deu a hora sai.
Peguei o ônibus.
Queria vê- la.
Pedir desculpas.
Não vi.
Em casa.
Liguei o rádio.
Quase chorei.
Durante a noite sonhei horrores.
Não me lembro agora.
Que dó pena.
Queria contar.
Por volta das nove horas fui ao jornal.
Levar o desenho da fotografia do bebê.
Voltei.
O Jonas havia me ligado.
Deixou o nº.
Liguei.
Veio até minha casa.
Deixou-me moldes de calçado.
Precisava de desenhos florais.
Encomendou.
Assumo o desafio.
Semana que vem entrego.
Está certo!
Até.
Até então.
Valeu.
À tarde na UDESC.
Nada de mais.
Frio, nublado e sem graça.
Fiquei na sala de informática.
Formatando a documentação para os festivais de inverno e o Projeto Laboratório.
Não enviei imagens.
A câmera digital minha quebrou.
Que droga.
Inscrição pela metade.
Mandei textos para o Juliano.
Fui-me embora.
Cheguei ao terminal.
No das 08h15min não havia lugar.
Antes disso.
Tinha gasto 4,15 no xérox.
O cara me mostrou as multas que recebeu.
Era injusto.
Um erro possivelmente.
Voltando as 08h15min.
Pensei em ir em pé.
Vi a Letícia.
Senti vergonha.
Também.
Estava com fome.
Subi.
Gastei 9,0 reais no lanche e 2,50 no suco.
Li o texto sobre o Duchamp.
A fome passou.
Peguei o ônibus das 10h00min.
Cheguei a casa.
Dormi a luz de velas.
Sonhei outras loucuras.
Não me lembro.
De manha, frio, cinzento e sem graça.
Arrumei meus materiais.
Coloquei-os no armário da garagem.
Foi-se a manha.
Almocei qualquer coisa.
Minha irmã triste.
Ligou para o namorado.
Chorou.
Reclamei.
+ de 10 minutos no telefone.
Se toca!
Dormi com raiva.
Acordei perto das três horas.
Arrumei + um pouco.
Fiz o primeiro molde para os calçados.
A noite chegou.
Acenderam-se as velas.
Nesse entremeio.
Tomei banho de canequinha.
Ferveram água.
Enxuguei-me.
Deu para se limpar.
À noite li no quarto.
Houve jogo do Itatiaia.
Não sabia não fui.
O Gilberto estava.
Conversamos.
Foi na hora do café.
Depois saltei.
Estava lendo no quarto.
A vela no peito.
O Castelo da Pureza.
De Octavio Paz.
E textos anteriores lidos de gravura.
Dormi.
Sonhei horrores.
Não me lembro.
Acordei.
Tomei café sem lavar o rosto.
Antes, no sábado, minha irmã havia me pago R$ 150,00.
Liguei o radio do carro.
Fiz desenhos florais.
Um par mal feito.
Não há jeito.
Sai.
Fui cortar bambu.
Forma para giz pastel para aula.
Voltei com um molho.
Antes tinha pego o facão embainhado na Brasília.
Branca de meu pai.
Piquei em pedaços e rachei.
Meu pai ligou.
Perguntou se sua amante havia chegado bem.
Mudara-se.
Deu raiva.
Calei-me.
Almocei carne sem prazer.
Esperei meus irmãos se arrumarem.
Liguei o carro.
Fomos para o interior.
Estou cansado.
Amanha continuo.
Dormirei então.
Sai.
Pneu direito balançando.
Mal calibrado.
Passei pela casa antiga.
Velha morada.
Chegamos.
Estacionei, cumprimentei, calei.
Estático, calando, pensando.
Minha avó e parentes.
Sai.
Fui ao pasto, na cachoeira.
Comi laranjinha azeda.
Meu tio me falou sobre pássaros.
Bico fino azul macho e verde fêmea.
Muito atraentes.
Meu cunhado estava no quarto.
Levantou.
Demorei.
Estava sem saco.
Muito depois o cumprimentei.
Não havia energia.
Escureceu.
Apanhei laranja.
Apanharam alface.
Fui jogar sinuca.
Perdemos na “nega”.
Sou um desastre.
Paguei 2,00 R$ Reais.
Acertei poucas vezes na caçapa.
A energia voltou.
Figueira em Floripa.
1 x 0.
Sai.
Antes apalavrei uma caçada para a próxima sexta - feira.
Com meus tios.
Despedi-me da avó.
Ela veio até o carro.
Estava ligado.
Minha mãe relatou os problemas.
Era critico.
Ela saiu chorando.
Nós também.
Triste.
Chegamos.
Acendemos as velas.
Tomamos café com pão.
Meu outro cunhado e minha outra irmã.
Chegaram.
Conversamos.
Esquentei a água.
Tomei banho de canequinha.
A luz de velas.
Não morri.
Deitei.
Li um pouco.
Na noite anterior havia queimado a parte baixa.
De Brás Cubas de Machado de Assis.
Só para marcar o momento.
Dormi apenas.
Eu acho.
Acordei.
Vesti-me e sai cedo.
+ ou -.
08h00min.
Fui à Praça.
Lá não havia.
Então subi a cidade.
Direção oeste.
Metalurgia.
Lá comprei o metal.
Na terça-feira descobri na sala.
Comprei o metal errado.
Subi a cidade.
Mostrei os moldes.
Achou interessante.
Pediu que fizesse mais.
Voltei para casa.
Ainda cedo.
Arrumei os materiais.
Peguei a bicicleta, depois o ônibus.
Cheguei ao Rita Maria.
Andei até o outro terminal.
Plataforma A.
Na fila.
Estava atrás da garota da 2º fase.
Puxei assunto.
Inteligente, sensata e preocupada.
Olhos castanhos claros, meio esverdeados.
Com riscas negras.
Boca carnuda, loira.
Corpo.
Dispensa.
Comentários.
Desejei.
No ônibus, a caminho.
Conversamos.
Séria, com objetivos nos olhos.
Mulher.
Descemos.
Atravessamos o asfalto.
Entramos conversando.
Atravessamos a porta de vidro.
Á vi subindo as escadas.
Feliz.
Acenei me olhou.
Falou seu nome.
Havia me dito no ônibus.
Sai à esquerda.
Dizendo que depois veria meus trabalhos.
Subi à direita.
Abracei beijei ela.
Pedi desculpas.
Desconsiderou.
Estava feliz.
Senti-me bem.
Pediu + textos.
Partiu a esquerda.
Com esperança.
Eu a direita.
Porta - atravessei.
Abri a sacola.
Agrupei as formas de bambu.
Ajudei minhas colegas.
Tenho fome, não consigo organizar a memória.
Tenho de pegar o ônibus.
Paro por agora.
Já é tempo.
Retorno.
Estava na sala.
Fazendo bastão oleoso.
Cortando, rachando bambu.
Não havia sabão.
Sai com as mãos sujas.
17h00min.
Imagem, discussão, conversa.
Imagem, discussão, conversa.
Um saco.
Coisa vazia.
Terminou.
Saímos.
Consegui carona.
No carro.
Conversa sobre Lacan e a sexualidade moderna.
Uma coisa é teoria.
A prática é outra.
Desci feliz.
Peguei o ônibus.
Ele quebrou.
Não engatava a 5º e a 4º.
Conversas com uma amiga e um técnico de enfermagem.
Que faria graduação na área.
Em Itajaí.
Foi engraçado.
Gastei 2,00 reais quando quebrou.
Mais R$ 6,50 na sala.
A bicicleta.
Pneu vazio.
As pernas doeram.
Em casa.
Meu pai coçava a cabeça.
Só na mesa.
Havia ligado para a amante.
Dito que iria.
Minha mãe ouviu.
Naquela noite.
Dormiu no quarto das filhas.
Preferi me calar.
Inferno.
Acordei quebrado.
De manha.
La pelas 8:30.
Desenhei os moldes.
Flores para calçados.
Ele veio buscar.
Disse que gostou.
Levou todos.
Uma amiga ligou.
Convite.
Aceitei.
Li às pressas.
Texto para gravura.
Comi qualquer coisa correndo.
Sai também.
O ônibus atrasou.
Que saco.
Na sala.
Atrasado também.
Texto errado.
Metal não era aquele.
Tudo atravessado.
Ah me esquecia.
Na segunda - feira.
Ligaram a energia.
Minha irmã foi avalista.
Voltando a sala.
Fui-me embora.
Ônibus.
É e daí?
Em casa.
Novamente.
Estudei. Tentei pelo menos.
Dormi.
Eu acho.
Acordei sem graça.
Passara a noite na fronteira.
O que se pode fazer?
Pão café com leite.
Dispus-me.
Organizei o material necessário.
Pintura.
Escrevi.
Escrevi.
Já foi tempo.
Tinha de pegar o ônibus.
Comi um ovo com arroz.
Quem se importa?
Levei três bananas.
Na sala.
Gastei tinta.
Apenas.
Porcaria.
Devolvi livros velhos.
Na biblioteca.
Claro.
Fui à sala de computação.
Pesquisa.
Pra lá.
Pra cá.
Tempo.
Foi-se.
Fui.
Cheguei em cima da hora.
Subi para o ônibus.
Ela estava nele.
Olhos abertos.
Coisa boa.
Passei pela catraca.
Olhamos-nos.
Passei.
Sem lugar.
Em pé foi o jeito.
Lugar vago depois.
Sentei a seu lado.
Conversamos.
Falava baixo.
Pouco me ouvia.
Ele parou no terminal.
Descemos.
Aconselhei.
Beijei seu rosto.
Partiu a direita.
Eu a esquerda.
Tchau.  (a coisa instituída).
Antecipei minha poltrona.
13.
O atendente fez o serviço.
Esperei.
Meu primo chegou.
Com pressa, apressado.
Perdeu o dinheiro.
Sua namorada pagou a passagem.
Conversamos + uma amiga.
Depois nós.
Conversa depressiva.
Será o clima?
Raios.
Desci mais estressado.
Fui-me embora.
Em casa.
Noticias de briga.
Explodi.
Todos se foram.
Liguei a TV.
Atlético PR x Vasco.
Na arena da Baixada.
Cleber Machado.
Entradas violentas.
Canela rachada.
Café com pastel.
Dormi esticado.
Sofá amarelo.
Acordava.
De vez em quando.
Quando dava gol.
Ferrei.
Acordei, escovei os dentes.
Deitei no quarto.
Ao lado meu irmão.
Já passava da meia.
Rolei, me virei.
Acendi a lâmpada.
Já eram duas.
Subi.
Beliche de cima.
As oito.
Tomei café, banho, me organizei.
Leria o texto.
Antes disso.
Dobrei todos os cobertores e.
Arrumei as camas.
Minha mãe ligou.
Três vezes a cobrar.
Letícia atendeu.
Leandro venha aqui no colégio.
Pelos fundos.
Fui-me.
No portão dos fundos.
Ninguém.
Dei a volta.
Entrei pela frente.
La esta ela.
Falaram-me.
Voltei.
Parei nos fundos.
Que foi mãe?
Chorando? Por quê?
Eles me deram essas compras.
Porra.
Já são 11h00min.
Tenho de ir.
Caralho!
Vou então.
Voltando.
A abracei.
Pus as coisas no carro.
Arranquei cavando.
Pensei em matar meu pai.
Mata-lo, mata – lo - ei.
Estressado.
Agoniado.
Meu pai chegou.
Outro homem de moto.
Xinguei!
Ameacei.
Parti para a rodoviária.
Cheguei atrasado.
Modelo vivo.
Mulher + ou -.
Desenhei mal.
Sem firmeza.
Fraquejei.
Gravura.
Conversa.
Múltiplo.
Múltiplas dúvidas.
Gastei 90 centavos.
Xérox.
Arthur Danto.
Fluxus.
? ? ?
Parti.
No ônibus.
Não me lembro.
Sei que cheguei.
Meu pai.
Perguntei quando iria.
Irritado.
Baixei o tom.
Conversamos.
Finalmente.
Olho no olho
Problemas.
Acertamos.
Alivio.
Dormi bem.
Acordei cedo.
Entre a neblina.
Peguei ônibus.
07h30min.
Biblioteca nova.
Entrei.
Primeira vez.
Elevador quebrado.
Subi.
Escada.
Falei com um amigo.
Devolvi o livro.
Cartas a Theo de Van Gogh.
Rebeldes e Malditos.
Agradecido.
Pesquisei.
Na biblioteca.
 Livro degraus livros.
Rembrandt, Van Gogh.
El disenõ industrial 745.2t 114 A.
Delacroix, Arte Abstrata.
Degas, Gauguim.
Lautrec, Munch.
Nise da Silveira.
O mundo das imagens.
Desci.
12h30min.
Almocei.
Cinco REAIS.
À tarde.
Internet.
Emails e pesquisa.
O tempo passou.
Quase três.
Sai/ ônibus.
Pátio/ estacionamento.
Ela chegando.
Disfarçou, olhou no celular.
Triste.
Estava.
A abracei.
Disse que iria.
Desligamos-nos.
Segui.
Meu Deus.
Por quê?
Ônibus.
Ônibus.
Casa.
Vamos para o interior.
Liguei para minha avó.
Vou caçar com meu tio.
Palavras mal entendidas.
O forno elétrico queimou.
Discuti com minha mãe.
Obriguei.
A tomar posição.
Cambaleou.
Pensou.
Eu acho.
Partimos.
Chegamos.
Eu, meus irmão e mãe.
Lá.
Meu tio, padrinho, avós e primo pequeno.
Pequeno de testa queimada.
Meu tio da caçada não estava.
Não cacei.
Conversamos e dormi depois.
De manha.
Acordei.
Tentei gravar nas plantas.
Não funcionou.
Outro tio chegou.
Com amigos.
Caçar Saira 7 cores e bico-fino.
Fura laranja.
Esticaram a rede.
Alçapão.
Nada.
Se foram eles.
Rastelei parte do terreiro.
Almocei coisa gostosa.
Visitei a santa
Nova Trento.
Fomos.
20 Reais de gasolina.
Minha mãe se emocionou.
Andamos bastante.
Igreja, ossinho da santa.
Enxada, ex - votos.
Sobe e desce.
Casas antigas.
Engenho a roda d’água.
Voltamos para.
Casa da avó.
Voltamos para.
Casa nossa dos meus pais.
Tomei banho.
Li textos, livros e assisti á documentários.
Mergulhei na cama.
Acordei sem sonhar.
Mentira.
Desenhei moldes para calçados.
Desenhei/ borboletas.
Mal.
A meia boca
Não tem jeito.
Almocei.
Arroz e galinha velha bem feita.
Dormi.
Sonhei coisas estranhas.
Não me lembro.
Futebol amador.
Passei uma água no carro.
Meu cunhado e minha irmã chegaram.
De moto.
2     x     4.
Placar final.
Cheguei no intervalo.
Jogo de emoções lentas.
Vontade, substituição expulsão.
Atiraram Coca – Cola na grama.
Não atingiu ninguém.
Graças.
Embora.
Antes meu avô caiu do caminhão.
Quase.
Cerveja na mão.
Dei carona a minha tia e primo.
Motocross.
Fila no asfalto.
Chegamos.
Meu pai falou.
Minha irmã havia ligado.
Brigou, separou.
Estava voltando.
Antes fora contida por sua sogra.
Ânimos exaltados.
Conversamos na cozinha.
Trocas de telefonemas.
Ajustes.
Tranqüilos em parte.
Li na sala.
Vídeos cacetadas.
Chamaram-me.
Li +.
Liguei a TV.
Band Goiás x São Paulo.
No Serra Dourada.
Melhores momentos.
0 x 0.
Assisti documentário.
A ciência grega.
Deitei.
Dormi.
Acordei.
Levei os desenhos.
Conversei com uma amiga.
Secretária colega dos tempos de colégio.
Ele chegou.
Disse que testaria.
Estava sem fé.
Perdera a confiança.
Desenhe esta flor aqui.
Passe pra este molde.
Sai com nova tarefa.
Passei na metalúrgica.
Trocar a placa de metal.
Moça lembrava a outra.
Que dor.
Voz gestos.
Ai!
Fui ao almoxarifado.
Encontrei o cara.
Aço galvanizado.
Aço 1020.
A mesma coisa que não presta.
Pois bem.
Casa.
Organizei os materiais.
Rodoviária.
Leve calor que logo esfriou bastante.
Vi minha amiga.
Antes risquei a passagem.
Sentei li.
Ela sentou a meu lado.
Conversamos dormiu.
Atravessou a ponte.
De olhos fechados.
Ônibus.
É o jeito.
Alvoroço próximo aos clubes de Remo.
Bombeiros na água.
Equipe de repórteres.
Afogado.
Pensei.
Na sala de desenho, pintura.
Sai.
Procurar material.
Barro serragem na oficina do Aires.
Abri o armário.
As temperas estragaram.
Ovo podre.
Fedeu.
Depois enterrei.
Fui à sala de pintura.
Pegar estudos anteriores.
Á vi próxima a um rapaz louro.
Seu namorado.
Pensei.
Não era.
Estávamos separados por uma grade.
Circulei me aproximei.
Olhei em seus olhos.
Confusa temerosa.
Beijei seu rosto.
Fiz pintura.
Experimentei.
Gostei.
Voltei com vários estudos.
E coloquei na grade.
Limpei o chão com uma esponja.
Estava atrás da tela.
Fui até.
Sentei observei sua pintura.
O casamento do azul com o laranja.
Frio triste.
Girassol e caveirinha nos estudos.
Flor caída na tela.
Triste.
Seria eu o motivo?
Despedimos-nos sem graça.
Outra aula.
Intervalo.
Conversamos no banco.
Amigos e marchand.
As oito.
Quase em ponto.
Sai.
Pedi carona.
A uma amiga.
Concedeu.
Á vi então.
Disse que estava indo
Fui com.
Conversamos no ônibus.
Fui sincero.
Disse o que vi na tela.
Era de Tubarão.
Não sabia.
Namorava há quase três anos.
Com um NERD.
Falou-me.
Família, filhos, projetos.
Sonhos.
Terminal.
Descemos.
Falamos sobre os textos.
Perguntou se.
Desconversei.
Á abracei beijei.
Saiu à direita.
Eu a esquerda.
Outro ônibus. Esperei.
Parti as 10 sem fome.
Cheguei as 11h00min.
Dormi com meu irmão.
Pé cabeça.
Sonhei coisas incríveis.
Só me lembro do Cleber Machado.
Falava do São Paulo.
E permanecia no ar.
Cara sem graça.
Ele esteve cedo em minha casa.
As flores ficaram pequenas.
Achou.
Prometi fazer maiores.
Fiz depois.
Liguei disse que estavam prontas.
Li um texto sobre gravura.
Antes tomara banho.
Almocei.
Arroz feijão sardinha enlatada chuchu.
Meninas superpoderosas na TV. (Três espiãs demais).
Ônibus.
Fui.
Chegou no horário.
Milagre.
13h00min horas lotado.
Uma amiga sentou a meu lado.
A mais bela.
No ônibus.
Cruz.
Chegamos.
Quase atropelado.
Por pouco.
Pressa maldita.
Escravo do tempo.
Meu amigo me cumprimentou.
Atravessamos o asfalto.
Ela depois.
Ouviu minha voz.
Será que se importa?
Na sala.
Trabalhei.
Outra amiga veio até mim.
Falou-me dos emails.
Estranho.
Cortei cobri com asfalto.
A placa de metal.
O tempo passou.
Ônibus.
Cinco e alguma coisa novamente.
Anotei o horário no terminal.
6 horas.
Pallu 06h15min.
Disse que leria.
Beijei seu rosto.
Sorriu.
Até.
Apresentou a carteirinha.
O cobrador desconfiou de mim.
Senti nos olhos.
Pensou que o enganava.
Poltrona 11.
Encerrei o livro.
Marcel Duchamp.
Engenheiro do Tempo Perdido.
Pela segunda vez.
Em casa.
Meu tio estava.
Tomei café rápido.
tomei miojo.
Abri o portão.
Fui à casa de meu amigo cantor.
Não estava.
Falei com seu pai.
Ele foi fazer um lanche.
Manifestou interesse nas letras.
De repente ele volta a cantar.
Falou.
Amanhã ele te liga.
Sai.
Não o encontrei no caminho.
Pensei que fosse.
Voltei mas não era.
Para casa.
28 km.
Em casa meus irmãos.
Família dinossauro.
Pai na cozinha pensando sozinho.
Peguei os xérox.
Tinha de escrever.
Lembrei.
Escrevi então.
Foi isto.
Agora.
Aqui estou.
Neste momento.
E ponto.
Dormi.
Era o jeito.
Acordei sem graça.
Retornei aqui as 22:53:20.
 E escrevo.
Pois bem.
Pela manha sentei no sofá vermelho.
Que dava para a janela.
Sem parar.
Li textos.
Ou tentei pelo menos.
As 11: 00 me fui.
Se o ônibus atrasou.
É tarde para me lembrar.
Na oficina de pintura.
Nada de +.
Gastei tinta sobre papel, papelão.
Conversei um pouco.
Sem graça.
Sai na hora prevista.
Pensando em pintar sobre panos.
Encontrei-a.
Felicidade.
Á beijei.
Saiu mais cedo, escapou.
Disse que iria.
Corremos até o ônibus.
Ou quase
Entrou a frente.
Ficou no meio, na rótula.
Conversamos nos olhamos.
Poucas aberturas.
Teria de comprar um livro no centro.
Disse que falava demais.
Que se entregava.
Eu, que falava de menos.
Só observava.
Ficou nisso.
Descemos.
Poderia ter ido com ela.
Senti-me inconveniente.
Parti a esquerda.
Antes nos beijamos.
Foi-se, fomos assim.
Outro ônibus.
Outra mulher.
Talvez, passei meu email.
Talvez, não me lembro.
Em casa futebol.
Nada interessante.
Sei lá.
Dormi.
Acordei.
Fui ao encontro do meu amigo cantor.
Levei o terno do meu cunhado para lavar.
Ah me lembro.
Na noite anterior.
Deitei cedo, mais do que o normal.
Conversei com minha irmã e cunhado.
Haviam brigado no fim de semana.
Não dei bola.
Dormi.
Na Terra Nova.
Encontrei meu amigo na Maquina.
Desligou a cavadeira.
Conversamos.
Não tinha interesse em formar banda.
Mas disse que me ajudaria a por
Melodia e gravar as letras.
Voltei para casa contente.
Conversaríamos em breve.
Ônibus, ônibus, sala de desenho.
Desenhei.
Gravura e sistemas híbridos depois.
Conversamos.
Saímos antes do estipulado.
Ônibus, ônibus...
Nada demais que enche.
Jantei qualquer coisa perto das 09h00min.
E dormi.
De manha, lá pelas sete, sai.
Fazer exames.
Coleta de sangue.
Laboratório.
Enquanto esperava, conversava.
Com meu tio.
Retiraram meu sangue.
Sai, voltei, tomei café e ônibus.
Cheguei, pesquisei um pouco e fui almoçar.
Muitos livros.
Arte Brasil.
Nenhuma conclusão.
Maior do que eu.
Dvds empréstimo.
Leda Catunda e Amílcar Castro.
Mais um.
Hamlet de Shakespeare.
E projeto construtivo brasileiro 2.
Casa.
Sem mais lembranças.
Antes recebi a informação de que tinha sido.
Chamado para o concurso público.
Em casa tentei ler.
Não fui muito longe.
Dormi.
De manha cobri panos.
Com base de tinta e cola.
E pintei sobre madeira.
Uns 10 trabalhos.
A uma da tarde
Almocei, tomei banho e dormi.
Lá pelas cinco acordei.
Tomei café e iniciei a leitura.
Pouco feito.
Meu cunhado Danilo chegou.
Ficaria de plantão no dia seguinte.
Antes, no meio dia.
Meu tio também chegou.
Almoçou conosco e saiu.
Não produzi, cansei e dormi.
Acordei sem nada a perder.
Fui visitar o terreno que meu.
Cunhado comprou.
Precisa de aterro.
Mas dará uma boa morada.
Assisti DVDs, rolei no sofá.
Almocei e dormi.
Ouvi barulho.
Era meu outro cunhado.
Que havia chego.
Nada demais e sem graça.
Outros tios.
Chegaram de moto.
Jogamos carta.
Com refrigerante e salgadinho.
E futebol na TV.
Escureceu e choveu.
Meu cunhado teve que sair às pressas.
Atender a um chamado.
Dormiu no hotel.
Deitei sem ter feito nada.
Acordei cedo.
Peguei ônibus assisti à palestra.
Cheguei encontrei meu amigo.
Sentamos.
Palestra com Celso Favaretto.
Segue.
Almoçamos.
Pagou a minha passagem.
Disse que me sentia como dois.
Dois seres.
Um para cada mundo.
A casa e a faculdade.
Lambuseira de tinta.
Antes vi imagens de Turner.
Fui à sala de pintura.
Á vi atrás da tela.
Aproximei-me.
Sentei observei a imagem.
Conversamos.
Disse que sairia  cedo.
Teria de escrever algo para o professor.
Fazer o que?
Arte moderna e Contemporânea do Brasil.
Imagens e conversas.
Gestos e atos picantes no intervalo.
Sem morte.
Deu a hora.
Fui embora de carona.
Com amigas.
Disse que enviaria texto.
O enigma de um dia.
Da Vinci x Duchamp.
Conversamos sobre nossos avôs.
Eram mais safados.
Do que nós.
Usavam saia sem calcinha.
Brinquei.
Ônibus.
Casa.
Filme, só um pedaço.
“Um dia Depois de Amanha”.
Dormi.
Estou cansado.
Faltam 7 minutos para a zero hora.
Amanha termino.
Esta historia que não tem fim.
Sonhei.
Deitei-me hoje à tarde depois de ter acertado as arestas das laminas de metal.
O sonho.
Estava atrás do muro da ultima casa da rua, (sol das 04h30min). Minha vizinha se aproximava falando em voz reta (prosa rimada). Afim de mim. Cada um do seu lado. Escalamos o monte de areia a quatro pés e nos beijamos. Noutra cena estava na sala de computação, atmosfera informe com um colega a meu lado esquerdo me ensinando e ajudando. Errei um procedimento e perdi algumas imagens. Ele reclamou. Minha mãe gritou: grito real. Discutia com meu pai. Minha irmã também falava.
Na casa do vizinho.
Silvio Santos falava para um auditório.
Levantei-me.
Grêmio três Botafogo zero.
Gol dele.
Voltando.
Levantei-me.
Ônibus, ônibus.
Palestra na federal.
Bela garota sentou a meu lado.
Coisa fofa.
Namorado ciumento.
À frente.
Gisele.
Oh!!!!!!!!!!!!!!!.
Gisele.
Fim da palestra.
Perto das 12.
Fomos almoçar.
Meu amigo saiu cedo.
Tinha de por as roupas no varal
Tudo cinza e frio.
Um saco chuvoso.
Aula de gravura
Fiz uma imagem à água forte.
Cortei algumas laminas.
Nada demais.
Na hora de imprimir.
Professora me ajudou.
Apanhei pra caramba!
Minha amiga na sala.
Deu à hora.
Não a vi.
No ônibus.
Sentou em outra poltrona.
Já era.
Casa.
Deitei cedo.
Eu acho.
Problemas de família sem solução.
Dormi.
Acordei.
Ônibus.
Ônibus.
Não. Só fui às onze horas.
Liguei para...
Concurso.
Agendei horário.
Cortei cabelo.
Conversamos.
Depois fui.
Na fila.
Ela atrás de mim.
Pensei que estivesse desistindo.
Santa pecadora.
Fazer o que?
Não conversamos.
Apenas vi.
Entrando no prédio.
Fixou os olhos brilhantes em mim.
Subi as escadas.
Discussão sobre Duchamp.
Pintura.
Estava sem idéias.
Imitei Pollock.
Não teve jeito.
Ela.
Surpresa.
Á senti linda.
Beijamos-nos.
Sempre a face esquerda.
Levaria a tela.
Ajudei.
Estava atrapalhado.
Embananei-me.
Sorriu.
Não sabes embrulhar um presente?
Foi-se.
Antes disso...
Ela me olhava através dos vidros.
Diferente.
Seu olhar me procurava.
Sugava-me.
Seria ela?
Para casa.
Em casa.
Estranho.
Silencio.
Pai expressão alterada.
Vermelho, incomodado.
Pressão alta.
Minha irmã estava de aniversario.
Fomos até.
Em dois carros.
No meu.
Eu meu pai e meu irmão.
Carne na brasa.
Cerveja, conversa fiada.
Vídeos pornográficos.
Musica gaúcha.
Coleção de notas antigas.
Ganhei uma.
Entreguei o terno lavado.
Meu tio chegou.
Ohhhhhh cidadão!!!!!!!!!!!!!!!!
Sua expressão.
Inter x Fluminense.
No Gigante da Beira Rio.
Pra casa.
Estava no carro.
Minha mãe gritou.
Meu pai avançou.
Pegou pelos cabelos, chutou.
Minha irmãzinha gritava.
Travei.
Sai do carro devagar.
E fui.
Minha irmã abriu o portão.
Veio correndo.
Meteu - se entre os dois.
Pararam.
Só olhei.
De cabeça baixa.
Deitei-me
Meu irmão chorava.
Dormi
Acordei.
Cinza a semana inteira.
Organizei documentos.
Para tirar cópias.
E nada mais.
Minha avó chegou.
Conversamos.
Disse o que achava.
Faça a sua vida.
Disse-me.
Almocei.
Dois pratos de sopa.
Fui-me.
Rodoviária.
Tombou um caminhão de porcos.
Só as duas.
Minha amiga ao telefone.
Meu irmão me levará.
Quer uma carona?
Aceitei.
Dirigiu rápido.
Deixou-nos no ponto.
Pedimos informação.
Esperamos.
Floresta.
Pegamos.
Quase cai esticado.
Correu as sete senhoras.
Chegamos finalmente.
Agradeci.
Fui até a papelaria.
Encomendar a capa para o livro de gravura.
Exposição Festival de Inverno.
No MASC.
Aula desenhos.
Bons trabalhos.
Não entreguei o projeto para o mural.
Falha.
Depois.
Gravura e sistemas híbridos.
Professor Diego.
Não tinha proposta.
Nem escrevi a critica.
Falha.
Estava saindo.
Á vi.
Viu-me.
Alterou a rota se alterou.
Beijamos-nos.
Conversamos.
Estava feliz.
O professor havia aceitado seu texto.
Calça coladinha amarela.
Quase extravagante, porem evocativa.
Feliz, beijamos e saímos.
Fui à biblioteca.
Ela daria aula de vídeo.
Ônibus.
Frio; chuva.
No terminal.
Mulher com bebê.
Olha o reflexo.
Do peito próprio.
E gritava.
Ônibus.
Poltrona 01.
Chuva.
Mulher e criança.
Sentaram a meu lado.
Ganhei sacolas para proteger os desenhos.
De outra senhora.
Mostrei os desenhos.
A criança dormiu.
Falamos.
Falamos.
Coisas e + coisas.
Refleti.
Preciso aumentar a minha atenção.
Deixar de ser bobo.
Chuva.
Muita chuva.
Tomei um banho.
Bicicleta verde.
Casa.
Chuveiro.
Cama.
Acordei chovendo.
Abasteci o carro.
LYU 3516.
Fui para Itapema.
Chuva muita chuva.
Ah da prefeitura.
Não possuía licenciatura plena.
Não fui contratado.
Para casa.
Paguei a tarifa da água.
Minha mãe deu o dinheiro.
Fui à secretaria de cultura.
Peguei o certificado.
Falei com o Gilmar Martins.
Estava se desligando do PMDB.
Fundando o PR.
Mudança.
Casa.
Discussões sem solução.
Entre meus pais.
Abstive-me.
Cada um a seu canto.
Dormimos.
Acordei iniciei a leitura.
Fluxux, Artur Danto.
Helio de Fervenza.
Pensei em futebol.
Organizei propostas.
Para gravura e sistemas híbridos.
Fone no ouvido.
Minha mãe.
Xingando-me.
Fingia que não ouvia.
Haja saco.
Carmem chegou.
Fui à sala de TV.
Hora de novela.
Na cozinha.
Nega maluca e café com leite.
Conversamos.
Discutimos.
Não adiantou.
A mula empacou.
Terra Nativa.
Acho que assisti um pouco.
Dormi.
Acabado.
Acordei.
Continuei as pesquisas.
Fone no ouvido.
Aspirador de pó.
Maquina de lavar.
Projeto de desenho.
EVA.
Li o gênesis.
Uma parte.
Cansando-me.
Liguei pro Sergio.
Ninguém em casa.
Ajudaria-me.
Meio dia.
Almocei coisas com muito sal.
Mais discussão.
O saco.
Meu tio chegou.
Já era uma.
Vá lá a casa.
Aqui há pouco.
Guardei os trapos.
Tomei banho.
Fui.
Carne temperada na brasa.
Casa vazia.
Conversa depressiva.
Separação.
Buraco.
Fomos para o jogo.
Dazareia x AV 13.
AV13 melhor.
Edson, cheirinho, Rui, Luis Carlos.
Vitor na zaga do Marcilio dias.
Meu outro tio estava lá.
Intervalo.
Cerveja no bar.
2º tempo.
Adriano entrou.
Centroavante é outra história.
1 x 0 AV13.
Discussões, agressões, o de sempre.
Cantaram parabéns no alambrado.
Fomos para o bar.
+ 2 cervejas.
Barulho, sinuca e papo furado.
Casa.
Conversamos na estrada.
Fui andei cheguei.
Tomei café.
Tentei fazer alguma coisa.
Escrevi um pouco.
Muito pouco.
Deitei pensei e dormi.
Meu pai chegou as 03h15min.
A lâmpada ainda estava acesa.
Ligou para a amante.
Dormi.
Acordei próximo das 09h00min.
Tomei café.
Sentei, ajustei um toco de madeira.
Já havia pegado limas enferrujadas.
Comecei a acertar as arestas das matrizes.
Almocei e continuei.
Parei as 02h00min.
Escovei os dentes e dormi.
Acordei depois das cinco.
Grêmio 3 x 0 Botafogo.
Gol dele.
Para a cozinha.
Tomar café.
Meus padrinhos chegaram.
Convidaram meus pais.
Testemunhas do casamento.
Minha mãe se assustou.
Estava afim da separação.
Novas decisões.
Ouvia.
Quase estéril.
Mostrei gravuras e desenhos.
A meu padrinho.
Filipi meu primo.
Estava.
Tinha de acordar as três da madrugada.
Foram-se.
De bis.
Voltei para o quarto de estudos.
Organizar os trabalhos.
Definir as metas.
As energias estão se esgotando.
Estou fraquejando.
Meu cunhado chegou.
Convidou-me para comer porco na brasa.
No sete de setembro.
Bom até lá a gente vê.
Assisti às vídeos cacetadas.
Guardei os materiais.
Comi mais pão.
Conversei com meu pai.
Disse que não agrediria mais minha mãe.
Por hora.
Eu acho.
Tentaria contornar a situação.
Quem sabe.
Tomei banho.
Escreve.
Até agora.






Um comentário:

  1. oi leandro, aqui é o fernando supenso com esse teu texto, agora é madrugada de quinta feira e luz de velas bem que combinariam com minha falta de sono ou ansiedade, não sei. Esses textos são longos de tirar o fôlego mas também de dar uma espiadinha em quanto falta pra acabar, muito legal. em breve leio mais, ou não.. nunca sei o que vou ler misturo tudo.
    Tenho escrito pouco nos ultimos tempos, creio que seja causa da pressão para escrever, também não creio ter escrito nada que fosse atemporal, mas veremos. um abração. FERNANDO WEBER

    ResponderExcluir